Na manhã desta sexta-feira (20), o deputado federal, vice-presidente do PCdoB de SP, Orlando Silva (PCdoB) e lideranças do PT, PDT, Rede, UP e PSB, participaram do ato que anunciou a Frente Democrática na eleição de São Paulo. Guilherme Boulos (Psol) afirmou que os partidos farão parte do governo e que há mais convergências que divergências frente ao “Bolsodoria”, como definiu a chapa oponente, de Bruno Covas (PSDB).

“Unidade não se faz só com quem concorda em tudo. Unidade se faz a partir da capacidade da gente construir apesar das nossas diferenças. Nossas diferenças são muito menores que as convergências para se derrotar um projeto do atraso. Um projeto que une atraso e elitismo”, disse Boulos.

Segundo o candidato do Psol, o projeto que elegeu João Doria (PSDB) para o governo de São Paulo e Jair Bolsonaro (Sem Partido) para a Presidência, foi reeditado na disputa da prefeitura da capital paulistana.

Orlando silva também destacou em sua fala que “Tucano é igual bananeira que já deu cacho. Se não interromper, não cortar, nunca mais vai florescer nada na cidade de São Paulo. Por isso, nosso desafio o é interromper esse projeto e garantir a construção de um projeto político popular em que as pessoas, os trabalhares e trabalhadoras, sejam incorporados na vida da cidade.”.

“O bolsodoria é isso. E o Bolsodória de 2018 foi reeditado em 2020. O apoio do Russomanno, que é outro que o Bruno tenta esconder dentro da gaveta, é a reedição do Bolsdoria. E nós temos o desafio de derrotar o projeto autoritário do bolsonarismo e o projeto elitista dos tucanos”, afirmou o candidato Guilherme Boulos.

Beto

No início do ato, Boulos lembrou do assassinato brutal de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, em uma loja do Carrefour em Porto Alegre, e propôs que o ato fosse “em memória e em honra de João Alberto”.

“Não existe democracia quando há abismo social e racismo estrutural. Todos nós estamos impactados pelas cenas de violência, de extermínio – eu usei essa palavra no debate e incomodou meu adversário, mas reitero ela aqui – do que aconteceu ontem no Rio Grande do Sul com o João Alberto Freitas que foi brutalmente assassinado num mercado da rede Carrefour”, afirmou Boulos.

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Fonte: Revista Fórum