O candidato do PCdoB à Prefeitura de Belo Horizonte (MG), Wadson Ribeiro, assinou nesta sexta-feira (30) a carta compromisso elaborada pelo Fórum de População de Rua de Belo Horizonte em articulação com o Fórum Nacional de Estudos. O documento apresenta um conjunto de propostas de políticas públicas, serviços e ações considerados urgentes para quem está morando atualmente nas ruas da capital.

O candidato afirmou que é preciso ir além da política assistencial para resgatar a cidadania dessas pessoas. Ele propõe políticas de habitação e de reinserção no mercado de trabalho voltadas para a população em situação de rua. “Vamos encarar como prioridade o problema da habitação. Há um déficit muito grande em Belo Horizonte. Estima-se que mais de 120 mil pessoas estejam em situações precárias de habitação na cidade”, disse.

Wadson também defende qualificação profissional para quem está em situação de rua. “É preciso dar oportunidades para essas pessoas se reintegrarem ao mercado de trabalho, resgatarem sua cidadania, sua renda e terem sua autonomia. Vamos criar frentes ligadas a cooperativas de reciclagem, economia solidária, participação em feiras e regulamentar essas atividades informais que são de mais fácil acesso para a empregabilidade dessa parcela da população”, destacou.

O candidato também lembrou que um dos seus principais programas propostos, o Renda Mínima, que prevê renda básica de R$ 250 para famílias que estão na linha da pobreza mas não recebem o Bolsa Família, deve abranger também pessoas em situação de rua.

“Queremos uma cidade que seja mais acessível para essas pessoas. Hoje, Belo Horizonte não tem banheiro público, há pedras embaixo dos viadutos, ou seja, o contexto urbano é de animosidade contra os moradores em situação de rua. A nossa perspectiva é fazer com que eles possam se reintegrar ao mercado de trabalho, ter casa, ter endereço, referência física, pois o lar é que dá dignidade a essas pessoas”, disse o candidato.

Conheça mais propostas do candidato para a capital mineira em seu Plano de Governo.

Por Maiana Diniz
Com informações de O Tempo