O candidato do PCdoB à Prefeitura de Manaus (AM), Marcelo Amil, criticou nesta quinta-feira (29) o decreto do presidente Jair Bolsonaro que permitia estudos preliminares para uma parceria privada na gestão das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Apesar de ter voltado atrás na decisão após repercussão negativa, Amil avaliou que o presidente mais uma vez demonstra que está contra o povo brasileiro, que precisa do serviço de saúde público.

“Pensar em parceria privada na questão de saúde é eliminar toda a população pobre de atendimento e ser a favor do genocídio. O que mais me assustou em tudo isso é que o decreto foi assinado somente pelo ministro Paulo Guedes, e não teve nenhuma consulta aos órgãos do sistema de saúde e nem aos municípios. Essa foi uma medida que recebeu grande rejeição por se tratar de mais uma ação contraria a vida do brasileiro. Isso, somado ao fato do presidente não querer fabricar a vacina da Covid-19, somente por ser uma produção chinesa, só demonstra o nível de gestor que temos na Presidência da República. Um homem sem cultura, que não respeita os profissionais da ciência e que não está preocupado em comprometer àqueles que precisam de atendimento do SUS”, declarou.

O candidato lembrou que as UBSs fornecem o primeiro atendimento, como remédios, curativos e campanhas de vacinas e conscientização à população. Para ele, cobrar por esses serviços seria como condenar a maioria do povo brasileiro à morte. A população estaria “cara a cara” com as doenças e com o sofrimento de ver entes queridos morrendo por não ter dinheiro para buscar a iniciativa privada.

“O SUS é um dos maiores patrimônios que o Brasil tem e foi conquistado com muita luta. O Governo Federal precisa implantar melhorias e não a privatização”, concluiu.

Fonte: Ascom

(MD)