O candidato do PCdoB à Prefeitura de São Paulo (SP), Orlando Silva, participou nesta quinta-feira (22) de sabatina promovida pelo portal UOL e pelo jornal Folha de São Paulo para apresentar suas propostas para a capital. Orlando falou sobre o combate ao racismo, educação e saúde, entre outros temas, e reafirmou que o candidato Celso Russomano (Republicanos) é um “pastel de vento”, vazio de propostas. Orlando acredita que a população da cidade vai derrotar Jair Bolsonaro e seu candidato.
Orlando defendeu que “São Paulo pode ser uma inspiração para que tenhamos um país livre do racismo”. Ele disse que, caso se torne prefeito, vai adotar medidas para fiscalizar, acompanhar e garantir a condenação de quem comete atos de racismo.
O candidato propõe a criação de uma Defensoria Municipal para enfrentar o racismo e o preconceito por gênero e orientação sexual. “Vai ter responsabilidade de tratar de temas ligados a direitos humanos. Com ela, vamos poder acompanhar cada caso de LGBTfobia que existe na cidade de São Paulo, e acompanhar cada caso de racismo. Não dá para aceitar auto de resistência ocultando a violência policial e até mesmo a letalidade policial”, avaliou.
Orlando disse que pretende responsabilizar solidariamente estabelecimentos comerciais em que aconteçam casos de racismo. “Não adianta postar hashtag Vidas Negras Importam e não ter medidas concretas para enfrentar o racismo estrutural no país e na cidade de São Paulo.”, disse.
Na entrevista, o candidato defendeu novamente sua posição de apoio à obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19 e disse que vai lutar para imunizar toda a população da capital paulista. Orlando disse que a posição de Bolsonaro em relação à vacina “posição de genocida”.
Orlando também apresentou propostas para gerar emprego e renda na cidade, como a retomada de obras públicas, o apoio a micro e pequenas empresas e a criação de um programa de microcrédito.
Assista à entrevista completa:
Por Maiana Diniz