O candidato do PCdoB à prefeitura de São Paulo (SP), Orlando Silva, concedeu entrevista à Rádio Bandeirantes nesta sexta-feira (16) e falou sobre a sub-representação de negros na política nacional. “Eu sou o único negro candidato a prefeito de São Paulo, a maior cidade do Brasil.”, destacou.

O candidato defendeu o combate ao racismo estrutural por meio de políticas públicas que diminuam as desigualdades sociais. “Nós temos que pautar o combate ao racismo estrutural, mostrar como vamos fazer isso, com políticas publicas, como isso vai atravessar todas as áreas, todos os programas de governo, e como vamos fazer um grande esforço para reduzir as desigualdades sociais, garantindo um recorte especial para os negros, que sofrem mais com o desemprego e com a violência.”, explicou Orlando.

Sobre suas prioridades para São Paulo, o candidato disse que seu principal foco é a geração de emprego e renda na cidade, para minimizar os efeitos desastrosos da pandemia do coronavírus, sempre olhando para quem mais precisa. “Eu falo da periferia porque sou filho da periferia. Eu sei o que é enchente, o que é ser criado por mãe solo, sei o que é transporte público lotado, conheço os problemas de sentir na pele.”, declarou.

Marionete de Bolsonaro

Sobre o candidato Celso Russomanno, Orlando avaliou que por ele ser “como um pastel de vento, que não tem nada por dentro”, deve perder força ao longo da campanha eleitoral. Para o candidato, Russomanno é uma ‘marionete’ do presidente Jair Bolsonaro. O candidato lamentou o cancelamento de debates televisivos entre candidatos, justificados pela pandemia, mas defende que quando aumentar o embate entre os postulantes, Russomanno vai perder espaço e um novo cenário vai surgir.

“A minha impressão é que, ainda que a campanha esteja fria, o embate vai sinalizar que Celso Russomanno representa absolutamente nada. Celso Russomanno é aquela imagem muito comum que a turma fala assim ‘parece, mas não é’. Sobretudo, essa posição do Russomanno vai gerar um novo cenário, porque a minha impressão é que a tendência é que ele derreta na medida em que evolua a campanha eleitoral.”, avaliou.

Assista a íntegra da entrevista:

 

 

Por Maiana Diniz