A candidata do PCdoB à prefeitura de Salvador (BA), Olívia Santana, concedeu uma entrevista ao portal bahia.ba na manhã desta quarta-feira (14) e se manifestou sobre temas diversos, além de apresentar propostas para a cidade. Olívia destacou que ninguém pode se apropriar individualmente da Ronda Maria da Penha na capital, após a adversária Major Denice (PT) alegar ser “mãe” da iniciativa.
“Eu fui homenageada no evento de 5 anos da Ronda Maria da Penha, que a Major Denice também estava. A Ronda Maria da Penha foi criada por iniciativa minha, na minha gestão, em 2015, quando eu fui secretária estadual de Políticas para as Mulheres. O secretário Maurício Barbosa fez um esforço e colocamos a Ronda Maria da Penha. Ninguém pode se apropriar individualmente da Ronda Maria da Penha”, disse Olívia.
Entre outros assuntos, candidata contestou o cancelamento de debates televisivos. Olívia criticou a opinião do prefeito ACM Neto (DEM) sobre o formato dos debates eleitorais nas emissoras de TV, e disse que o democrata defende o cancelamento dos programas devido ao desempenho ruim do candidato do seu partido, Bruno Reis (DEM), no debate da Band.
“Ele sabe que no debate o candidato dele só perde. Essa atitude autoritária de defender o cancelamento de debates depõe contra a democracia. O debate é o espaço onde as pessoas expõem suas ideias. Penso que fugir do debate é continuar apostando nas ideias bolsonaristas. Não haver debate só favorece as pessoas que estão em posições hegemônicas”, disse.
Sobre os resultados de pesquisas eleitorais, a candidata do PCdoB explicou que respeita os institutos, mas não se orienta pelos levantamentos. “Se fosse assim, eu não estaria aqui na condição de deputada estadual. As pesquisas de 2018 diziam que eu estava na rabada. Quando as urnas se abriram, eu fui a segunda mais votada do PCdoB, tive quase 60 mil votos. O governador Rui Costa é a prova que não pode se confiar em pesquisa. Rui ganhou, Wagner ganhou. Eu me oriento pelo contato com a população”, destacou.
Em relação ao carnaval de 2021, Olívia afirmou que a festa não poderá acontecer se não houver vacina contra o coronavírus até fevereiro próximo. “Acho um absurdo alguns candidatos ficarem dizendo que haverá carnaval em fevereiro. Não vou fazer discurso para jogar para a plateia, vou fazer minhas propostas de acordo com os fatos. Não vou fazer o carnaval sem vacina, o carnaval precisa acontecer com segurança. Em primeiro lugar está a vida das pessoas. O coronavírus não é uma gripezinha. Quando houver vacina, depois, a gente faz aquele carnaval para festejar”.
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Por Maiana Diniz com informações do portal bahia.ba